Parque vira ponto de discórdia

Apesar de os termômetros marcarem perto dos 10ºC ontem pela manhã, o clima era quente no bairro Lagoa Grande, em Campo Largo. De um lado da Rua Caetano Munhoz da Rocha, onde está o Parque da Lagoa, moradores reclamam da falta de segurança, do vandalismo e da escassez de água que acabam com uma das poucas áreas de lazer do bairro. Do outro, onde uma máquina da Prefeitura tentava trabalhar para abrir espaço para que a água volte a cair na lagoa, representantes da administração pública e um dos proprietários do loteamento, onde estão localizadas as fontes que abastecem o parque, discutiam de onde veio a ordem para mexer no terreno.

Ovaldir Viante, 59 anos, toda manhã caminha ao redor da lagoa. A cena que hoje vê – de seca e sujeira no lugar de água – não foi sempre a mesma. ?A água vinha até o barranco. Agora é essa sujeirada. Essa lagoa vai secar mais uma vez. Deveriam mexer aqui?, reclama. Dona Eva Servinski, 59, também moradora do bairro, tinha outra reclamação. ?É triste encontrar a lagoa assim. Além disso tem muito maloqueiro que enche a cara e fica fazendo bagunça?, lamenta.

Outros moradores acreditam que a lagoa esteja secando não só devido à estiagem, mas também a um desvio de água da fonte no outro lado da rua, onde uma máquina da Prefeitura trabalhava. Segundo assessor do prefeito do município, Carlos Andrade, ninguém sabia quem havia liberado a máquina para trabalhar no local.

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