Órgãos discutem segurança de estabelecimentos médicos

A segurança foi mais uma vez a discussão de um grupo de representantes de diversos órgãos da saúde sobre as condições de hospitais e outros estabelecimentos no Paraná. Coordenar as diversas exigências de cada órgão, como a Vigilância Sanitária e o Corpo de Bombeiros, entre outros, é um dos grandes desafios para tornar as instituições mais seguras.

As discussões sobre as condições de segurança começaram após o incêndio no Hospital de Clínicas de São Paulo, no final do ano passado. ?Hoje, existem divergências quanto à interpretação das normas para a segurança. Lógico que Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros procuram as condições de remanejamento seguro em casos como este. Mas as divergências precisam ser superadas?, explica o presidente do Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar), Mário Ferrari. A entidade está coordenando as discussões.

Os hospitais e outros estabelecimentos de saúde também podem ter irregularidades quanto aos alvarás de funcionamento. De acordo com Ferrari, as investigações sobre o incêndio do Hospital de Clínicas em São Paulo mostraram que um dos alvarás estava certo, mas o hospital funcionava sem os outros documentos necessários. Durante a reunião, foi comentado sobre a situação de hospitais cujas construções são muito antigas, que não atenderiam as legislações vigentes e que seriam difíceis de adaptação. No entanto, não dá para fechar estes hospitais, que normalmente atendem pelo Sistema Único de Saúde, para que eles se regularizem. ?Em tese, os hospitais antigos oferecem riscos pela falta de reforma da instalação elétrica, por exemplo. O que estamos fazendo é buscar uma solução para que haja uma coordenação destas várias distorções?, comenta Ferrari.

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