Obras da Cohapar mudam a vida de 388 famílias

As primeiras casas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Paraná, que estão sendo edificadas em Campo Magro (Região Metropolitana de Curitiba), vão renovar a vida de 388 famílias. Com as obras, a Cohapar está levando esperança, por exemplo, à família de Maria José dos Santos de Paula, que morava à beira do rio Passaúna. Beneficiada com uma casa do programa, ela aguarda ansiosa pela nova moradia, já que o barraco onde morava desabou e teve de mudar às pressas para uma casa cedida pela prefeitura.

Maria José, 63 anos, viveu com a filha e a neta em situação extremamente precária, no Jardim Boa Vista, por mais de 20 anos. “É uma bênção de Deus estas casas aqui em Campo Magro, que vão mudar totalmente as nossas vidas. Estou morando numa casinha que não é minha, de favor, mas tenho a certeza de que é temporário, pois logo estarei no que é meu e nunca mais vou me preocupar se a chuva vai levar um pedaço da minha casa embora, essa é a maior tristeza que existe na vida”, disse.

Outra família beneficiada é a de Eva Joaquina Campos dos Santos, que vive no Jardim Cecília. Com cinco filhos, ela mora em três cômodos de madeira, num morro sem rua de acesso – apenas uma viela e as vigas suspensas sustentam a casa, aumentando o risco de desabamento. “Aqui a gente não tem esgoto, não tem rua e quando chove temos de sair correndo e rezar para que a casa não desabe, já que o pilar que a sustenta está no ar”. Eva sonha com o dia da mudança. “Só temos que agradecer ao governador Requião por esta chance que está nos dando de ter uma vida digna e decente, longe dos perigos que corremos aqui”.

Maria Aparecida de Melo também mora no Jardim Cecília e contou que a nova casa vai ficar bem perto da escola da filha. “Quando chove é difícil sair de casa, o morro fica escorregadio e quando chegamos na rua já estamos sujos”, disse. Segundo Maria, a falta de sistema de esgoto é o que mais a preocupa, já que prejudica constantemente a saúde dos moradores. “O esgoto corre a céu aberto e as crianças têm contato direto, por isso muitas estão sempre doentes. Não vejo a hora de proporcionar uma vida melhor à minha família”.