Nova reunião tenta pôr fim à greve no INSS

Os representantes dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) se reúnem hoje, às 15h, em Brasília, com o ministro da Previdência, Amir Lando, na tentativa de uma nova negociação para o fim da greve iniciada na última terça-feira em todo o País. Ontem pela manhã, outro encontro foi realizado, mas a proposta apresentada pelo governo federal não suplantou as reivindicações dos grevistas. Os servidores pedem um reajuste salarial de 54%. Eles também pressionam o governo para que mude o termo de adesão que dizem ter sido obrigados a assinar, para que recebessem um aumento de 47,11%. A contrapartida seria que nenhum deles poderia entrar com ações na Justiça por um reajuste maior.

Os únicos atendimentos realizados pelas agências são as perícias médicas já agendadas, o desbloqueio do pagamento de benefícios e prestação de informações em casos urgentes. O Ministério da Previdência informou ontem que apenas 30% dos funcionários do INSS aderiram à greve.

No Paraná, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Estado do Paraná (Sindprevs-PR), informou que a maioria das agências do interior está paralisada parcialmente. De acordo com a entidade, em Londrina, apenas uma das três agências da cidade ainda operava com o atendimento normal. As cidades de Cambé e Realeza também aderiram à paralisação. Assembléias serão realizadas em outras localidades do Estado para discutir a greve parcial. Cerca de 3 mil pessoas estão deixando de ser atendidas com a paralisação diariamente em todo o Paraná.

Em Curitiba e Região Metropolitana, as onze agências do INSS também estão parcialmente paradas. Em todo o Paraná, são 1.759 servidores, sendo 750 na capital. “Só estão sendo realizados os procedimentos urgentes e que já estão marcados. Outras agências do INSS também devem aderir à greve até amanhã (hoje). E não somente aqui no Paraná, mas em todo o País”, conta Jaqueline Mendes, presidente do Sindprevs-PR. “As negociações com o governo continuam, mas eles dizem que estão no limite.”

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