Mutirão leva serviços básicos ao Novo Mundo

A estudante Fabiana Ramalho aproveitou a manhã ensolarada de ontem para fazer as unhas. O salão de beleza foi montado perto da casa dela, e o melhor é que ela não pagou pelo serviço. ?Foi uma ótima oportunidade que eu aproveitei?, disse. Assim como Fabiana, um grande número de pessoas que moram na região do Fazendinha, em Curitiba, aproveitaram para cuidar da saúde, participar de oficinais culturais ou tirar dúvidas sobre direito e cidadania. Esses e outros serviços foram colocados à disposição da população durante o encerramento do programa Mutirão da Cidadania, da Regional Portão, promovido pela Prefeitura de Curitiba.

Os serviços foram concetrados ao lado do Shopping Popular. Ainda hoje, neste mesmo local, estará em funcionamento um posto avançado da Prefeitura para atendimento à população. Todas as secretarias municipais estiveram envolvidas nas atividades. A Secretaria da Saúde, por exemplo, realizou testes de diabetes, colesterol e pressão arterial, além de avaliações e orientações para atividade física, nutrição e postura. A dona de casa Vera Sales chegou logo cedo e foi fazer exames de saúde. ?Como está perto de casa, aproveitei para ver o colesterol e diabetes, pois sempre é bom acompanhar a saúde?, disse.

Já Cláudia Nara Nunes participou de uma oficina de artesanato, onde aprendeu a fazer chaveiros com peças modulares. Para ela, que já faz colares e brincos para vender, foi uma oportunidade para aumentar a variedade de produtos para aos clientes. ?Chaveiro eu ainda não fazia, agora tenho mais uma opção que posso fabricar para vender e ajudar na minha renda?, contou.

Como não tem tempo de ir ao barbeiro durante a semana, o servente Erasmo Carlos de Souza resolveu ir ao mutirão para dar uma renovada no visual. Ele cortou o cabelo e ainda queria fazer as unhas.

Além desses serviços, no mutirão as pessoas puderam conhecer um pouco mais sobre as melhorias que a Prefeitura vem implantando nas ruas e calçadas para dar acessibilidade a pessoas com deficiência, temporária ou definitiva. A Secretaria de Urbanismo montou uma ?pista de acessibilidade?, com trechos com bloquetes irregulares, outros trechos com paver, asfalto e placa de concreto utilizados pela Prefeitura nas ruas da cidade. A população foi desafiada a fazer um teste, e o estudante Willi Giovani da Costa sentou em uma cadeira de rodas e pode sentir a diferença. ?Na calçada irregular é impossível andar, pois a cadeira quase vira. Já nos outros trechos é muito mais fácil?, comentou.

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