Morte de vendedor revolta familiares

A morte do vendedor José Batista da Silva, de 51 anos, na noite de quarta-feira, no Hospital de Clínicas, provocou revolta. Segundo os familiares, o vendedor teria sido transferido para a Unidade de Terapia Semi-Intensiva porque não havia vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A direção do hospital informou que adotou todos os procedimentos necessários e que o paciente não teria resistido. O motivo da morte foi hemorragia gástrica de grande porte.

De acordo com o diretor do Corpo Clínico do HC e diretor geral em exercício, Celso Fernando Ribeiro de Araújo, o paciente procurou o Pronto-Atendimento na manhã de terça-feira. Por volta das 14h, ele teria sido atendido e levado para exames. Seu problema foi identificado como de gravidade e havia a necessidade de internação em local de atendimento monitorado. “Não adiantava colocá-lo em uma vaga comum”, explicou o diretor.

Segundo o médico, o paciente foi transferido para o Serviço de Emergência Clínica onde há oito leitos de UTI. O vendedor, segundo o médico, foi internado no leito de UTI cardíaca, onde teria recebido todos os cuidados necessários. “Todo o atendimento que cabia foi prestado. Infelizmente ele não teve a resposta que esperávamos”, afirmou o diretor. O paciente morreu na quarta-feira, por volta das 22h30, segundo o HC.

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