Mapa de risco ambiental tem apoio de várias áreas

A determinação do secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, em fazer o levantamento das dez maiores zonas de risco ambiental na área de atuação de cada órgão ambiental do Estado recebeu o apoio e a aprovação de ambientalistas, profissionais ligados ao ambiente e lideranças políticas do Paraná. Ao todo, serão listados mais de duzentos pontos críticos que irão compor um mapa de risco ambiental do Paraná, ou os chamados “hot spots”.

Para o coordenador institucional da Liga Ambiental, Tom Grando, não há dúvida sobre a relevância do levantamento uma vez que ele permite ter uma antevisão das áreas de risco ambiental no Paraná. Ele destaca a necessidade de serem enfatizados esforços em relação às bacias hidrográficas. Segundo o representante da Liga Ambiental, há interesse por parte da organização na interação e nas consultas às informações que irão compor o mapa.

O professor Marco Tadeu Grassi, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), observa que este mapeamento pode ser importante fonte de referência ao Nimad (Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente e Desenvolvimento), da própria Universidade, que dá suporte a acidentes naturais e ambientais. “Vejo a iniciativa com bons olhos e acho extremamente importante para a prevenção de casos como a Repar, por exemplo”, afirma.

“Toda vez que se mapeia e se determina um problema antes dele ocorrer, a ação preventiva e planejada evita a impossibilidade da total da reparação, sobretudo em se tratando de meio ambiente”, avalia a prefeita Maria Aparecida Zago Udenal, de Iporã, presidente do Consórcio Intermunicipal para Conservação da Bacia do Rio Xambrê e da Amerios (Associação dos Municípios da Região de Entre Rios), Noroeste do Paraná.

A prefeita aponta duas situações especiais de risco para o Noroeste do Paraná: o armazenamento de BHC em propriedades rurais, inseticida proibido há muitos anos para uso nas lavouras, e de longa persistência no ambiente, bem como as áreas agricultáveis onde não há conservação de solo, suscetíveis à erosão, sobretudo na região do Arenito Caiuá. “ão riscos de empobrecimento do solo, além do assoreamento de mananciais de águas e de nascentes que precisam ser atendidos” destaca.

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