Maçons fazem críticas e pedem soluções nacionais

Durante o V Congresso do Grande Oriente do Brasil, realizado no fim do mês passado, líderes maçônicos elaboraram a Carta de Curitiba, um documento que constata a preocupação em relação a várias áreas do País. Sobre a educação, cita o abandono da escola pública e o descontrolado aumento do ensino privado, o desprestígio do professor e o desrespeito com sua função. “Somente pela qualificação educacional o país poderá se inserir, ou mesmo questionar, de forma eficiente, esse mundo globalizado e excludente”, diz trecho da Carta de Curitiba.

Quanto à saúde, dão ênfase a mortalidade infantil que está associada ao número crescente de internamentos hospitalares. “É preciso cuidar mais da saúde que da doença. A atual política não tem dado respostas efetivas às demandas da sociedade, gerando situações no qual médicos são forçados a decidir quem deve viver ou morrer, diante da falta de leitos e de recursos adequados” diz outro trecho da carta.

Segurança foi outro tópico relacionado na carta, no qual defende-se uma ação efetiva e enérgica no combate ao crime organizado, alegando o comprometimento da sociedade atual e da futura.

A carta também faz uma referência ao atual modelo econômico, que apesar de propiciar um maior intercâmbio de mercadorias e bens, exclui do processo as economias menos desenvolvidas. “Tal fato vem determinando, de maneira acelerada, a concentração de renda, a expulsão de enormes contingentes populacionais dos campo para as cidades, onde irão engrossar os bolsões de miséria”, diz um trecho da carta.

Ao final da carta, os maçons pedem aos governantes que revejam a política macroeconômica atual e tomem as devidas providências para a reestruturação da economia brasileira, dando ênfase às atividades geradoras de empregos.

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