Ônibus cheio, filas, dificuldades para embarcar e desembarcar dos veículos, além de atrasos. Essa é a rotina dos passageiros que dependem da linha Colombo-CIC para ir ao trabalho e, depois, voltar para casa. A situação, segundo os usuários, fica crítica sempre no final da tarde e início da noite.
A professora Kely Duarte, que utiliza a estação-tubo da Praça Tiradentes, em Curitiba, conta as dificuldades que enfrenta para embarcar no ônibus. “As filas são grandes e geralmente vão além da esquina. Nesse horário, quando o ônibus não atrasa, vem sempre cheio e tenho que esperar passar dois ou três veículos para poder ter a chance de embarcar”, lamenta.
A atendente Tatiana Costa compartilha da mesma opinião e diz também que a situação fica muito crítica quando o ônibus chega no Terminal do Cabral. “A gente perde um bom tempo esperando pelo embarque. Já fiquei quase uma hora esperando pelo ônibus. Quando chega no Cabral a coisa piora de vez, pois muitas pessoas não conseguem fazer nem o embarque e nem o desembarque”, afirma.
A assessoria de imprensa da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), empresa que administra o transporte coletivo da capital paranaense, informa que o órgão está ciente dessas reclamações e que o motivo dos atrasos seria o aumento da frota de Curitiba, que estaria próxima de 1,2 milhão de automóveis.
A Urbs estuda a implantação de faixas exclusivas para ônibus no centro da cidade, mas ainda não há uma previsão de quando ou se isso irá acontecer. No caso do Terminal do Cabral, é a reforma do local que está causando transtornos e a Urbs pede paciência aos usuários.