Jardim Botânico não tem posto de informação para turista

A segunda parada de Alberga foi no Jardim Botânico, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Como não existe qualquer posto de informação turística no local, o estrangeiro foi à lanchonete localizada na entrada principal do parque para obter algumas informações. Desta vez, ele perguntou se era necessário pagar algum valor para entrar no parque e se havia algum ponto de táxi perto para ele ir embora depois.

“Três pessoas tentaram me atender, mas nenhuma delas entendeu o que eu estava querendo. Quando falei do táxi, uma delas se ofereceu para ligar, mas eu estava perguntando do ponto”, comentou Alberga.

Projeto

De acordo com a presidente do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba, Juliana Vosnika, a Prefeitura já tem um projeto para a implantação de uma central de atendimento ao turista no Jardim Botânico, que ofereceria, inclusive, visitas com guias em inglês e espanhol. Para isso, a Prefeitura estaria pleiteando recursos do governo federal. O órgão também estuda a possibilidade de colocar à disposição um serviço de áudio guide – sistema utilizado em diversos museus da Europa, no qual o turista paga um adicional à entrada para utilizar um equipamento que transmite as informações sobre as obras de arte, podendo ser parecido com um telefone celular ou com um walkman.

Transporte

Por último, Alberga ainda tentou se informar com um taxista no bairro Batel, um dos mais famosos da cidade. Ao abordar o motorista, o ‘turista’ perguntou se estava próximo ao estádio onde serão realizados os jogos da Copa e quanto custaria para que ele o levasse até lá. No entanto, também não foi compreendido. “Só entendi algumas palavras e, por isso, indiquei que ele fosse ao hotel aqui do lado porque lá tenho certeza que tem alguém que fala inglês”, argumentou o taxista Samuel Batista de Oliveira.

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