Hospital Universitário de Cascavel com sérios problemas

O Hospital Universitário (HU) do oeste do Paraná, em Cascavel, sofre de um mal que aflige quase todas as instituições regionais do gênero: faltam leitos e espaço para atender todos os pacientes que o procuram. De acordo com a administração do HU, são realizados em média 97 atendimentos por dia no hospital e que, por vezes, as pessoas são obrigadas a esperar no corredor por uma vaga em algum dos 173 leitos. ?Isso acontece em determinados momentos, mas ninguém deixa de ser atendido aqui?, garante o diretor-geral do HU, Alberto Rodrigues Pompeo.

Um agravante é que há quatro meses toda uma ala do hospital está fechada esperando reforma. O espaço que pode abrigar até 28 leitos encontra-se em estado precário, mas segundo Pompeo, as vagas foram absorvidas por outros setores do hospital, portanto não estaria sendo um ?gargalo? para o atendimento ao público. ?Tivemos um problema na licitação realizada no início do ano, que precisou ser anulada. Com isso no dia 2 realizamos outra, cuja resultado será divulgado no dia 20?, explica o diretor-geral. Como o dinheiro para a reforma já está disponibilizado para o HU, a expectativa da direção é que as obras estejam prontas até o final do ano ou no início de 2007.

?Ressalto que a capacidade do hospital não vai ser aumentada com a reforma. Mas os leitos voltarão para lá e os pacientes serão atendidos com mais conforto?, diz Pompeo, que acrescenta que a reforma também prevê melhorias em outros setores do hospital. O HU é responsável por atender cerca de dois milhões de pessoas na região oeste do estado.

Maringá

Já no Hospital Universitário (HU) Regional de Maringá o drama da superlotação continua. Na semana passada a imprensa denunciou que a falta de leitos e de funcionários na instituição causa grandes filas para o atendimento no hospital, o maior da região. Ontem, 63 pessoas estavam internadas no pronto-atendimento, que tem 28 leitos, e havia apenas 13 funcionários para atendê-los. No total, o HU tem 123 leitos.

Além disso, o contrato de 182 funcionários que estão trabalhando como temporários está chegando ao fim. São médicos, enfermeiros, técnicos e farmacêuticos que já deveriam sair em outubro, mas a direção conseguiu uma prorrogação. A Universidade de Maringá (UEM), que administra o hospital, já realizou um concurso para preencher as vagas, mas os novos funcionários só devem começar a trabalhar daqui a três ou quatro meses.

Voltar ao topo