Na capital

Greve dos servidores da saúde completa um mês

Ao completarem um mês de greve, nesta semana, os servidores municipais da saúde ainda aguardam uma resposta da Prefeitura Municipal de Curitiba a respeito da reivindicação de que todos eles sejam contemplados com a redução da carga horária semanal de trabalho. Apesar de não poderem mais ficar acampados em frente ao prédio do órgão devido a uma liminar expedida pelo Foro Central, eles pretendem continuar realizando protestos no local.

“Estamos apenas fazendo manifestações pacíficas, sem ocupar a área da Prefeitura, para continuarmos pedindo igualdade de tratamento para todos os profissionais da saúde, pois somente alguns foram contemplados com a redução da carga horária”, explica a assessora jurídica do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), Irene Rodrigues. Dos cerca de 7 mil funcionários da saúde, 1,2 mil não foram contemplados com o benefício, estabelecido por um projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal de Curitiba no início de dezembro.

Para ela, ainda há esperança de que os manifestantes sejam recebidos por algum representante da Prefeitura nesta semana em que eles completam um mês de greve. “Esta semana é muito importante para tentarmos uma negociação. A Prefeitura tem que ter o bom senso de atender os servidores ao chegarmos a um mês de greve. Não queremos radicalizar, mas se não formos atendidos, vamos ter que pensar em novas estratégias”. Irene ainda afirma que os servidores têm pressa em resolver a questão porque estão preocupados com os pacientes, pois diversos programas de saúde estão paralisados.