Dos 276 residentes do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, 170 aderiram à greve nacional e realizaram manifestação junto com médicos de outros hospitais na manhã de ontem em frente à entidade.
Eles entregaram panfletos explicando o motivo da greve para a população. O atendimento no hospital teve mais atrasos no final da tarde, quando os ambulatórios ficaram sobrecarregados.
Também ontem prosseguiu a greve no Hospital Evangélico. Mais 300 consultas, principalmente na área de oftalmologia e ortopedia, foram canceladas pela manhã. O movimento no hospital é menor ao longo da semana, portanto, a expectativa é que o número de cancelamentos seja menor nos próximos dias.
Hoje, mais de dez residentes do Hospital da Cruz Vermelha também cruzam os braços. Amanhã param os 40 residentes da Santa Casa de Curitiba, administrada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), e na sexta-feira está programado o início da greve dos médicos residentes no Hospital Cajuru, também da PUCPR.
Nos dois últimos hospitais, as áreas atingidas pela greve serão oftalmologia, otorrinolaringologia, clínica médica, ginecologia, cirurgia geral e anestesia. A PUCPR orienta as pessoas que têm consultas marcadas a comparecer no horário agendado, já que os médicos preceptores tentarão absorver a demanda dos residentes. Em Londrina e Cascavel, a greve iniciou na última sexta.