Greve do setor de saúde privada tem adesão pequena

Os trabalhadores do setor de saúde privada de Umuarama e região, no Noroeste do Paraná, entram hoje no segundo dia de greve. Apesar da adesão ao movimento ainda ser pequena, a expectativa é que ele ganhe força nos próximos dias. A categoria reivindica, entre outros benefícios, um reajuste salarial de 15,39%, mas a classe patronal ofereceu 6,61%.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Umuarama e Região, Maria Luiza Dosso Martins, afirmou que a adesão à greve chegou a 50% entre os trabalhadores que atuam em áreas como da limpeza, cozinha e lavanderia. ?Temos certeza que os demais setores vão aderir nas próximas horas, pois ainda estamos construindo a greve?, falou Luiza. Umuarama e região concentram cerca de 1,2 mil trabalhadores do setor da saúde privada.

A estratégia dos grevistas está concentrada na realização de piquetes em frente aos três maiores hospitais da cidade – que contam com uma média de 100 funcionários. Segundo a sindicalista, até o final do dia, nenhuma nova proposta havia sido feita à categoria. Na noite de ontem, os trabalhadores iriam se reunir em assembléia para avaliar o movimento.

O presidente do Sindicato dos Empregadores dos Estabelecimentos de Saúde de Umuarama, Luiz Carlos Cortez Derenusson, afirmou que a greve não chegou a afetar a rotina dos estabelecimentos de saúde na região, e acredita que menos de 10% paralisaram as atividades. Ele garante que estão abertos a negociação, porém descartou que será possível melhorar a proposta de reajuste salarial de 6,61%.

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