Governo consegue mais 2 desocupações pacíficas

Cerca de 50 pessoas saíram de um terreno de 123 mil m2 na Rua Ludovico Kaminski, Caiuá, CIC, na manhã de ontem. Elas haviam invadido a área na noite anterior e a negociação, durante a madrugada, foi acompanhada pela Polícia Militar. Essa é a terceira desocupação em propriedade urbana realizada pela Secretaria de Segurança Pública este ano e a 22.ª, considerando-se as áreas rurais.

As famílias invadiram um terreno da Prefeitura Municipal de Curitiba e outro, adjacente àquele. A Guarda Municipal desocupou o terreno da prefeitura e os invasores se concentraram apenas no da propriedade particular. O tenente Anderson, do 13.º Batalhão da Polícia Militar conduziu as negociações, munido de uma liminar judicial de garantia de posse já conseguida pelo dono do terreno, no ano passado. A PM acompanhou a saída dos invasores desde às 8h até a total desocupação, que ocorreu próximo ao meio-dia. A área é próxima à represa do Passaúna e sua ocupação acarretaria problemas ambientais.

Essa foi a 22.ª desocupação pacífica coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, a terceira em área urbana. Também na manhã, a Fazenda Vale do Sol, em Ortigueira, região dos Campos Gerais, foi desocupada. A propriedade havia sido invadida por cerca de 280 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), há duas semanas. Na quinta-feira (28), a Polícia Militar acompanhou um oficial de justiça até o local para notificar os sem-terra a respeito do mandado de reintegração de posse.

Foi negociado um prazo para que eles deixassem pacificamente a propriedade de 360 alqueires e a desocupação ocorreu sem incidentes, sob o acompanhamento da PM. “Estamos chegando a bons resultados por meio da negociação e do diálogo. Nosso objetivo é manter a tranqüilidade nas questões de terra”, comentou o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.

Além de promover desocupações no campo, a Secretaria já coordenou a saída das famílias que invadiram o prédio do Banestado no centro de Curitiba, em 7 de junho. Em 29 de março, foram retiradas 11 famílias que haviam ocupado uma área às margens da Estrada do Cerne, em Campo Magro.

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