Em comemoração ao Dia do Fisioterapeuta, festejado ontem, a Secretaria Municipal da Saúde lançou o Manual do Fisioterapeuta, que normatiza as atividades dos profissionais da área que atuam há dois anos no SUS Curitiba. O manual abrange os procedimentos da fisioterapia com base num novo conceito – o de fisioterapeuta social -, cujo trabalho se direciona à assistência e também à prevenção e promoção de saúde.
“Com um trabalho diferenciado, vencendo desafios, os fisioterapeutas da rede municipal de saúde conseguiram abrir um novo campo de trabalho para a categoria”, disse a secretária municipal da Saúde, Edimara Seegmüller. A secretária anunciou que mais 10 profissionais devem se incorporar em 2005 à atual equipe de fisioterapeutas da Prefeitura, além do credenciamento de novas clínicas de fisioterapia ao SUS, processo que já está em andamento.
A fisioterapeuta Cláudia Schneck de Jesus contou como o Manual do Fisioterapeuta foi elaborado, e destacou a importância do trabalho, “por mostrar todas as frentes de atuação dos profissionais na Secretaria da Saúde”: “O manual é um trabalho inovador em saúde pública e, no futuro, deve servir de modelo para novos projetos”, completou Edson Luiz de Camargo, do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito).
A equipe de fisioterapeutas da rede municipal de saúde, formada por 20 profissionais, atua por meio de atividades coletivas – uma ação pioneira -, consultas e visitas domiciliares. As atividades coletivas são desenvolvidas nos programas da criança, mulher, adolescente, idoso, Mãe Curitibana, hipertensão e diabetes. A meta é orientar o usuário para se prevenir de doenças e melhorar sua qualidade de vida.
Consultas
Já as consultas fisioterapêuticas são feitas nas unidades de saúde, onde o usuário é avaliado e encaminhado, dependendo do diagnóstico, para tratamento em clínica de fisioterapia credenciada ao SUS ou para acompanhamento na própria unidade. Se encaminhado a prestador do SUS, deverá retornar à unidade de saúde para avaliação de seu quadro clínico, do atendimento prestado e da satisfação do paciente.
Nas visitas domiciliares, os fisioterapeutas – além de avaliar a saúde dos pacientes -observam o local onde vivem e suas relações com a família, estabelecendo assim um vínculo maior com o usuário e seus familiares. A visita em casa facilita a intervenção terapêutica e a sensibilização do paciente para as mudanças necessárias em seus hábitos de vida, com ênfase para alimentação saudável e prática de atividades físicas.