Fazenda da Syngenta continua ocupada

O grupo formado por pouco mais de 800 ativistas do Movimento Sem Terra vinculados ao movimento Via Campesina, que combate as experiências com transgênicos, vai passar o final de semana acampado na fazenda da multinacional Syngenta Seeds, em Santa Teresa do Oeste, no Oeste do Estado. Na semana passada, a propriedade teve parte da área embargada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), que encontrou plantações geneticamente modificadas em uma área ilegalmente próxima ao Parque Nacional do Iguaçu.

Ontem o grupo cumpriu a promessa e impediu que funcionários da empresa entrassem no local de trabalho. "Nós não vamos mexer em nada dentro da fazenda. Só vamos impedir que eles continuem trabalhando", diz uma das líderes da mobilização, Nilda Barbosa.

Na última quinta-feira o juiz de Cascavel, Fabrício Mussi, expediu um mandado de reintegração de posse. Pelo mandado, os manifestantes têm até quarta-feira para deixar a fazenda, sob pena de pagamento de uma multa de R$ 100,00 a cada dia de descumprimento do mandado, por pessoa. A Secretaria Estadual da Segurança Pública (Sesp) informou que até o final da tarde de ontem não havia recebido a ordem de reintegração.

Documentos

Hoje a empresa apresentou cópias da autorização dada pela comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para o plantio de sementes de milho transgênicas. A multinacional entende que para a soja transgênica não há necessidade de autorização, uma vez que o plantio está autorizado no País.

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