Estrada do Ribeira terá obra retomada segunda

As obras de pavimentação dos 94 quilômetros que ainda restam da Estrada do Ribeira, na BR-476, no trecho entre as cidades de Bocaiúva do Sul, Tunas do Paraná e Adrianópolis serão reiniciadas na segunda-feira, após uma paralisação de mais de um ano. A decisão foi confirmada ontem pelo coordenador do Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre (Dnit) no Paraná, Rosalvo Gizzi.

Com a liberação dos recursos da União em 30 de dezembro, as obras poderão ser recomeçadas. Serão R$ 6 milhões para a continuação da pavimentação por mais 8 quilômetros. R$ 5,7 milhões para a construtora e R$ 300 mil para a supervisora das obras.

Os últimos trabalhos realizados na região foram em 15 de janeiro de 2003. Até essa data, 50 quilômetros haviam sido pavimentados, mas a falta de verba obrigou a empreiteira responsável pelas obras a parar os trabalhos. Com a demora na liberação de mais recursos, os municípios continuaram com os problemas de trânsito pelos locais, principalmente na época de chuvas. Caminhões, carros e ônibus ficavam atolados e muitos se locomoviam com dificuldade por causa do barro acumulado com a água.

“Ainda falta a liberação do orçamento para este ano. Já reivindicamos mais verba e estamos aguardando a União decidir sobre essa questão para que as obras não sejam novamente paralisadas. O dinheiro recebido em dezembro será utilizado para a continuação dos trabalhos, mas até o final da obra serão necessários bem mais recursos”, afirma Gizzi.

Municípios

O prefeito de Bocaiúva do Sul, Élcio Berti, ressaltou a importância do projeto para os habitantes dos municípios da região. A pavimentação da estrada que faz divisa com São Paulo vinha sendo reivindicada pelos prefeitos há anos. “Toda a luta que realizamos nesse tempo valeu a pena. Sempre buscamos uma solução para a região que estava um caos, e felizmente fomos atendidos”, comemora.

Teodoro Marques de Oliveira, prefeito de Adrianópolis, também comemorou a notícia. Para ele, as obras são necessárias para o desenvolvimento da região. “Tudo depende do transporte. O que era produzido nos municípios não tinha como chegar até as demais regiões do Estado. Não havia como os caminhões passarem pelo local. Esse sempre foi o nosso maior problema”, diz. “Agora é só esperar para que as obras sejam concluídas, e voltar a pensar em um desenvolvimento sustentável. É uma ótima notícia”, confirma.

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