Especialistas divulgam ufologia

O conceito da ufologia (ciência que estuda a vida fora da Terra) no Brasil é muito bom. Todavia o desenvolvimento da ciência encontra algum tipo de dificuldade. Para o ufólogo Ademar José Gevard, que está participando esta semana em Curitiba do 25.º Congresso Brasileiro de Ufologia Científica, os profissionais que trabalham no ramo são muito respeitados fora do País. Já a ciência sofre para crescer devido à falta de acontecimentos concretos.

Gevard disse que as pessoas que freqüentam os congressos são muito sérias, se organizando em grupos em todo País. Entretanto o número de participantes normalmente é o mesmo, já que a ciência demora para se desenvolver. “As pessoas procuram algumas respostas dentro da ciência, e estas respostas são difíceis de serem dadas, pois não há um momento exato para que um contato extraterrestre seja considerado definitivo, atingindo as grandes massas”, explicou, destacando que, apesar disso, 12 mil pessoas já foram abdusidas (levadas por seres de outros planetas) em todo mundo. “Este é o número de pessoas que têm lembrança do fato. Mas, de cada 10 pessoas, 8 são condicionadas pelos extraterrestres a não lembrarem dos acontecimentos”, disse o ufólogo.

Gevard é também diretor da revista UFO, publicação bimestral que há 18 anos divulga a ciência. Para ele, o mercado de pessoas estudiosas sobre o assunto, que lêem a revista, está diminuindo. “Nossa tiragem é de 25 mil exemplares. Mesmo com o maior reconhecimento por parte de alguns países, e até da igreja, sobre a ufologia, posso dizer que a procura por material sobre o assunto foi maior na década de 80 do que na década de 90”, disse Gevard.

Duas mãos

Para o pesquisador, as abduções são feitas para que os seres extraterrenos pesquisem a espécie humana. Partindo desse princípios, tira-se que a ufologia faz exatamente o que os extraterrestres fazem com os terráqueos. “Não posso dizer que eles conhecem a ciência como ufologia, mas os interesses são exatamente os mesmos, tornando a ciência numa via de duas mãos”, comparou. (Lawrence Manoel)

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