Ensino técnico profissional é discutido em Curitiba

O uso da educação a distância para a expansão do ensino profissionalizante no Brasil começou a ser discutido em Curitiba. O Seminário Nacional de Educação Profissional a Distância, que se iniciou ontem e vai até amanhã no auditório da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), reúne coordenadores estaduais e representantes do Ministério da Educação (MEC). Do encontro devem sair as diretrizes para a implantação desse tipo de ensino em todo o País. No Paraná, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) estima que dos 450 mil alunos de ensino médio, 60 mil cursam a educação técnico- profissional.

Apesar de a definição de ensino a distância, que, por vezes, acaba gerando uma espécie de desconfiança, para Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, a modalidade é semipresencial. ?Há controle de freqüência, aulas práticas e avaliações como nos cursos presenciais. Somente as aulas teóricas são ministradas por teleconferência?, afirmou.

A idéia do governo federal é expandir o número de estudantes dessa modalidade no País de 700 mil para 2 milhões nos próximos quatro anos. Para isso, vai atuar em parceria com os estados e municípios. ?Nós entramos com os cursos e a metodologia e eles com os espaços para que sejam realizadas as aulas?, disse o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky. Segundo ele, a intenção é fazer o Brasil crescer por dentro, com mão-de-obra própria e respeitando os arranjos produtivos locais. Outro foco do programa é dar aos jovens mais perspectivas de futuro e evitar a evasão escolar.

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