Em greve, INSS atende só casos emergenciais

A greve dos servidores do INSS, deflagrada no dia 8 de julho em favor de alterações no texto de reforma da Previdência, vem causando uma série de transtornos à população. Em Curitiba, em períodos normais, são feitos cerca de 3.800 atendimentos ao dia. Atualmente, com a paralisação, este número caiu consideravelmente.

Segundo a gerente executiva do INSS em Curitiba, Laura Cristina Bianco da Costa, na capital são 637 servidores. Cerca de 40% deles estão em greve. “Estamos atendendo casos emergenciais, como de auxílio doença, salário maternidade, pensão por morte e perícias médicas já agendadas, porém não há como dizer que nossos trabalhos estejam ocorrendo normalmente e várias pessoas estão reclamando”, afirma.

Muitos dos serviços do INSS, como pensão por morte e salário maternidade (que a partir do dia primeiro de setembro vai voltar a ser concedido pelas empresas), podem ser acessados através da internet. Para evitar transtornos e demora no atendimento, as pessoas podem entrar no site www.previdenciasocial.gov.br. “Os direitos dos segurados estão garantidos mesmo em período de greve”, diz Laura.

A gerente não sabe informar se a paralisação dos servidores deve terminar com a votação em segundo turno do projeto de reforma da Previdência. Isso porque os grevistas têm outra reivindicação: a criação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Este é um benefício conquistado durante uma greve realizada em 1988 e que em alguns locais do País é concedido e em outros, como no Paraná, não.

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