Curitiba terá policiamento a cavalo

Uma das propostas do governador Roberto Requião para melhorar o policiamento em Curitiba é pôr um maior efetivo da Polícia Montada nas ruas. “O policial a cavalo tende a criar uma maior e melhor relação com a comunidade, dando mais segurança”, afirmou o governador. Há duas semana o Regimento de Polícia Montada (RPMon) deu início ao projeto de policiamento comunitário a cavalo em Vila Oficinas, na zona leste. E, hoje à tarde, 25 policiais montados estarão nos bairros da região central.

Segundo o comandante-geral da PM, coronel David Pancotti, o policiamento montado gera maior sensação de segurança à população. “O policial é melhor visualizado e pode observar melhor o que está acontecendo no local. A proximidade com os cidadãos é maior”, explicou, contando que dos novos 1.200 policiais militares que o governador autorizou a contratar, uma parcela reforçará os batalhões de cavalaria no Estado.

Atualmente o Paraná conta com 126 cavalos e 24 policiais para este tipo de policiamento em Curitiba e mais quarenta cavalos no Interior. De acordo com o coronel Pancoti, cerca de trinta novos soldados serão destinados à polícia montada. O capitão Eron Ulisses Donadello, do 1.º Esquadrão do Regimento de Polícia Montada, lembra que o policiamento a cavalo é favorável em todos os tipos de terreno. Outra vantagem da cavalaria, segundo ele, é o fato de cada dupla de cavalo e policial ficar em atividade durante seis horas seguidas nas ruas. “Isso tudo sem contar o custo que temos com o cavalo. Se, por exemplo, se gasta R$ 100,00 para um veículo fazer a ronda diária, com o cavalo se gasta R$ 20,00”, contabilizou.

Hospital veterinário

O Regimento de Polícia Montada conta ainda com um outro fator de orgulho para os policiais e para o Estado: tem um dos melhores e mais bem equipados hospitais veterinários do Brasil. “Atendemos os cavalos e os cães da PM”, afirmou o capitão veterinário Valdir Roberto Tonin. No local, uma equipe de veterinários possui um centro cirúrgico para eqüinos como equipamentos modernos, um pronto-socorro e aparelhos de radiografia. “Só o nosso centro cirúrgico, contando com local e equipamentos, custa cerca de R$ 300 mil. Tudo de alta qualidade, sendo referência nacional”, afirmou o capitão Donadello.

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