Comissão avalia aeroporto de Maringá

O presidente da Comissão de Obras Públicas, Transporte e Comunicação da Assembléia Legislativa do Paraná, Marcelo Rangel (PPS), vai entregar na próxima terça-feira um relatório pedindo ao Ministério da Defesa uma vistoria no aeroporto de Maringá.

Ontem, ele esteve na cidade e ouviu as duas empresas envolvidas no episódio que teria colocado em risco a vida de 39 passageiros no mês passado.

A empresa Trip Linhas Aéreas tem vôos diários para a cidade, e a Nordeste Linhas Aéreas opera a Estação Permissionária de Telecomunicações e Tráfego Aéreo (EPTA). Devido a uma dívida que a Trio teria com a Nordeste, a empresa que opera a EPTA teria deixado de auxiliar a companhia aérea em seus vôos e decolagens.

No último dia 12, os 39 passageiros do vôo 5521 tiveram que sobrevoar Maringá por 48 minutos. A Nordeste havia cortado o contato de rádio e deixou de acender as luzes da pista. O comandante da Trip teria aguardado a chegada de um avião da TAM para que as luzes fossem acionadas.

As duas empresas confirmaram que o rádio foi cortado, mas que é possível operar sem o sistema. No entanto, as luzes da pista deveriam estar acessas já que é uma norma do aeroporto. A Nordeste se justificou dizendo que naquela hora não havia funcionários no local porque a Trip não informou as suas operações.

No entanto, o deputado disse que há indícios de que isso não é verdade. Além disso, ele quer apurar a responsabilidade do comandante da aeronave. Segundo o capitão aviador Leonardo Mangrich, chefe de comunicação social do Cindacta II, dois militares estão no aeroporto desde o dia 1.º e nenhuma anormalidade foi detectada.

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