Comec vai licitar transporte

Da mesma forma que a Urbs, a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) também vai licitar as linhas de transporte metropolitano. As entidades estudam juntas como vão proceder em relação ao processo licitatório e, tal como o presidente da Urbs, Paulo Schmidt, o diretor-presidente da Comec, Alcedino Bittencourt, diz que por enquanto não é possível adiantar com que critérios a licitação das linhas que operam na RMC, integradas ou não, irá acontecer. Adianta, apenas, que as negociações sobre o processo licitatório e suas delimitações devem chegar a uma conclusão final dentro de dois meses.

Bittencourt enfatiza que a fase atual é de traçar as metas do processo, como o modelo de licitação a ser adotado, sistema de remuneração das empresas e os critérios de integração. "Estamos montando um plano de gerenciamento que inclua esses pré-requisitos para definir o que se pretende com o novo modelo", afirma. Os critérios básicos do processo licitatório também estão em pauta – ou seja, se vai ser por quilômetro rodado, por número de passageiros ou, ainda, se haverá círculos ou anéis tarifários. "Dentro dessas questões discutimos também como vai ficar a questão das linhas não-integradas", delimita.

Em princípio, o diretor da Comec avalia que a licitação do sistema integrado de transporte deve acontecer em sintonia com o processo realizado pela Urbs, mas acha prematuro adiantar quando a concorrência será feita para as linhas não-integradas – hoje operadas por cinco empresas: as viações Castelo Branco, Colombo, Graciosa, Marumbi e Reunidas. A perspectiva da Comec é que os estudos sobre o processo licitatório sejam concluídos dentro de dois meses. Essa deve ser também a primeira vez que a Comec realiza licitação das linhas metropolitanas, que, atualmente – e tal como em Curitiba – funcionam com contratos permissionários junto às empresas.

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