Carro mata idosa e deixa nora ferida em Araucária

Uma mulher, de 73 anos, morreu atropelada por um motorista que dirigia em alta velocidade e visivelmente alterado, no início da noite de terça-feira, em Araucária. A idosa voltava para casa com a nora, que também foi atingida e permanece internada. O motorista do Chevette, Raphael Zaccaro Tinoco, 19 anos, fugiu sem prestar socorro e foi detido alguns metros adiante por populares, que chamaram a Polícia Militar. Raphael foi autuado por homicídio e permanece preso.

Ainda estava claro quando a lavradora Zahir Vieira Ribas e a nora dela, Mercedes Miranda Ribas, 51, atravessavam no cruzamento das ruas Paraíba e Rondônia, Jardim Iguaçu, a caminho de casa. “Acredito que elas foram pegas de surpresa, por conta da velocidade com que ele dirigia o veículo”, disse o delegado Haroldo Davison. Segundo ele, testemunhas contaram que o carro estava a mais de 100 quilômetros por hora.

Fuga

O motorista fugiu sem prestar socorro às vítimas, que foram levadas em estado grave pelo Siate ao Hospital Municipal de Araucária. Zahir morreu logo após dar entrada no hospital. Poucos metros na frente, o Chevette de Raphael foi cercado por carros de populares. Raphael, segundo o delegado, se negou a fazer o bafômetro ou se submeter a exame de sangue. “Cabe agora à Justiça decidir se foi homicídio culposo ou doloso e arbitrar ou não fiança”, afirmou o delegado. O carro tinha pendências administrativas e foi levado ao pátio da Companhia da Polícia Militar.

Ontem, na delegacia, o rapaz, que trabalha com assistência técnica de computadores, conversou com a reportagem e negou ser o responsável pelo atropelamento. “Estava na frente do lava-car de um amigo no centro e fui pegar um computador na casa de uma cliente. Depois, voltei para o lava-car. Não me lembro de ter passado por essa rua. Dez minutos depois, chegou uma galera querendo me bater. Meu carro está inteiro”, alegou. O rapaz disse que não se recusou a fazer o bafômetro. “Falei que ia fazer depois, mas eles não fizeram o exame. Eu não bebi”.

Voltar ao topo