Aquecimento preocupa ainda mais o mundo

Em diversos locais do mundo já é possível sentir os impactos causados ao ecossistema pela emissão na atmosfera de gases responsáveis pelo efeito estufa. O principal deles é o dióxido de carbono.

Na maioria dos países, 70% da emissão de dióxido de carbono se deve à queima de combustíveis fósseis, como o carvão e a gasolina utilizada nos automóveis. “Com a queima de combustíveis, liberamos uma quantidade imensa de dióxido de carbono. Esses gases não conseguem sair da atmosfera, o que causa o aquecimento”, explica a pesquisadora e consultora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Silvia Llosa, que ontem participou de um café da manhã e de discussões sobre o tema. O evento ocorreu na sede da Sociedade Protetora da Vida Selvagem (SPVS), em Curitiba.

No Brasil, 70% das emissões de dióxido de carbono ocorrem devido ao desmatamento. A área que mais sofre com queimadas e cortes irregulares é a Floresta Amazônica, seguida da Floresta Atlântica, esta presente do Sul do Estado de São Paulo a Santa Catarina. Dela, restam apenas 7% da vegetação original. Somente 3% estão em bom estado de conservação.

Em 1997, foi elaborado o Protocolo de Kyoto, onde ficou estabelecido que os países devem tentar formular mecanismos de desenvolvimento limpo. “Todos devem se unir e tentar encontrar maneiras de produzir energia que não agridam o meio ambiente. Uma idéia, por exemplo, é fazer com que os países incentivem o uso de carros à álcool e utilizem a biomassa na produção de energia”, diz Silvia.

No Brasil, devem ser criadas políticas públicas fortes para evitar o desmatamento. No Paraná, a SPVS desenvolve três projetos de Ação Contra o Aquecimento Global. Todos visam ao reflorestamento, com espécies nativas, de locais devastados pelo homem. A idéia é que as plantas em crescimento façam fotossíntese e contribuam com o não aquecimento, liberando oxigênio e retendo dióxido de carbono.

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