Após a Sanepar alertar os usuários sobre o furto de hidrômetros em algumas cidades da região Oeste do Estado, o número de ocorrências diminuiu em Cascavel e Toledo, onde foram registrados três e dois furtos, respectivamente. Em Foz do Iguaçu, a situação não teve mudanças significativas, pois 14 aparelhos foram furtados somente nos primeiros seis dias de novembro.
Esses delitos provocam prejuízos para a empresa e principalmente para os usuários do sistema. Os hidrômetros têm mercado exclusivo no setor de saneamento e a Sanepar não vê outra utilidade para esses equipamentos.
Em Foz do Iguaçu, no mês de outubro, 71 usuários tiveram os equipamentos de medição de água furtados de suas casas. A maior parte deles ocorreu em um único bairro da cidade. Em Cascavel, no mês passado, a Sanepar registrou 75 furtos e, em Toledo, no mesmo período, 58 clientes informaram à empresa sobre o desaparecimento do equipamento.
O dano maior é a perda de dados, que dificulta a leitura e emissão das contas. Os moradores também são prejudicados porque ficam sem o abastecimento e terão que pagar por um novo hidrômetro. De acordo com o contrato de prestação de serviços, o usuário é responsável pela guarda do equipamento.
A empresa alerta a população para que tome o máximo de cuidado e se previna contra a ação dos vândalos. Manter os portões fechados e impedir o acesso de pessoas estranhas são medidas que podem auxiliar na proteção dos equipamentos. As pessoas precisam defender esse patrimônio, que está sob sua responsabilidade.
A retirada do hidrômetro só é feita pela Sanepar nas seguintes situações: quando o cliente solicita; quando a conta estiver com atraso de 90 dias; por irregularidade na ligação ou quando o hidrômetro precisa ser substituído. Neste caso, as equipes colocam outro medidor de água imediatamente. Estes serviços são todos executados durante o dia.