Acordo entre professores e governo só dia 18

O acordo entre professores e o governo do Estado só deve sair na próxima reunião, marcada para o dia 18 de julho. Isso é o que ficou definido ontem durante negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) e representantes do governo. O principal argumento para esse novo prazo é que a projeção das receitas do Estado ainda não foi concluída.

A reunião de ontem, na Casa Civil, teve a participação de diretores do sindicato e dos secretários de Educação, Maurício Requião, da Administração, Reinhold Stephanes, do Planejamento, Eleonora Fruet, e secretário-chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, além do diretor-geral da secretaria da Fazenda, Nestor Bueno. O governo argumenta que são necessários mais estudos sobre se ? e de onde ? será possível remanejar recursos para reajustar os salários dos professores.

Já a APP-Sindicato garante que é possível. O presidente da entidade, José Lemos afirma que o governo possui folga de caixa. “Entendemos que, se o governo priorizar a educação, tem condições de dar os 91% que a categoria está reivindicando, não de uma vez só, mas parcelado”, disse. Lemos falou que a categoria saiu um pouco decepcionada, pois esperava definir uma posição durante o encontro. Até dia 18, deverão acontecer reuniões técnicas entre a APP e setores do governo para ambos possam afinar os números.

O governo se comprometeu a enviar no início de agosto para a Assembléia Legislativa o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores do magistério, que deverá atualizar o atual, de 1976. Além disso, trará avanços à categoria, como incluir funcionários das escolas no quadro da educação e atualizar os índices salariais. “Não é possível o profissional do magistério ter um piso inicial de R$ 253,00”, finalizou.

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