Ações de proteção ambiental na Ilha do Mel são debatidas no Conselho Revisor

O Conselho Revisor realizou, nesta segunda-feira (26), reunião para acompanhar as ações do Governo na Ilha do Mel e no Parque Estadual de Vila Velha. A superintendente do Ecoparaná, Michelle Poitevin, o presidente do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), Vitor Hugo Burko, e o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, apresentaram o diagnóstico das necessidades turísticas, ambientais e de infraestrutura da ilha.

“A nova lei produzida pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador no início deste ano, de número 16.037, estabelece uma série de procedimentos para que a Ilha do Mel cumpra o seu papel de parque ambiental e de espaço para o turismo”, explicou o vice-governador Orlando Pessuti, coordenador do Conselho Revisor.

Entre as ações planejadas, estão iluminação pública movida à energia solar e o tratamento de esgoto através de filtragem por plantas e bactérias. “No inverno deste ano, vamos encaminhar vários projetos, para que, na próxima temporada, tenhamos uma surpresa positiva para todos os turistas. Queremos transformar a Ilha do Mel em vitrine de boas práticas ambientais”, afirmou o presidente do IAP.

Vila Velha

A implantação do museu de geologia e paleontologia de Vila Velha ainda foi debatida na reunião. As obras já estão concluídas e os representantes do grupo executor discutem agora o melhor estatuto jurídico para o órgão. Mas para a inauguração, o prédio ainda necessitará de reforma para repor transformadores e cabos que foram furtados. As obras custarão R$ 245 mil.

“Em Vila Velha, nós temos a Lagoa Dourada, Furnas, campos gerais, os arenitos e agora o museu. Tudo isso tem que ser tratado de forma abrangente, por isso determinei que se faça um panorama geral do que já temos e o que queremos para o parque”, afirmou Pessuti. O vice-governador marcou a próxima reunião para 2 de março.

O diretor-presidente do Mineropar, Eduardo Salamuni, que coordena o grupo formado para implantação do museu, apresentou a situação atual. Sua previsão é que, até o final de 2009, a inauguração seja realizada. “Nós orçamos os custos para aquisição de acervo em R$ 3,9milhões, esses recursos já foram aprovados pela Lei Rouanet. Teremos no museu, além de rochas e fósseis, os chamados dioramas – estruturas que contarão toda a história geológica da região e do Paraná”, registrou.