A criançada está ansiosa para ver a bola rolar na Copa

A Copa do Mundo ainda não começou, mas estudantes de vários colégios de Curitiba já estão em “clima” de futebol, esporte que coloca em evidência toda a diversidade dos países. Desenvolvendo trabalhos interdisciplinares, os profissionais da educação aproveitam o momento para levar conhecimento para os jovens, que também se sentem muito bem aprendendo coisas novas.

No Colégio Positivo, por exemplo, os professores criaram uma espécie de “mini-copa”, denominada de Copa do Mundo Positivo. No mês de abril, os educadores formaram diversos times de futebol de salão com estudantes de 5ª a 8ª série, tanto meninos como meninas. Foram 700 alunos envolvidos. “Acreditamos no esporte como uma ferramenta de construção de valores éticos e morais, e por isso é importante incluí-lo nas disciplinas”, afirma o professor e supervisor de Esportes e Cultura do Colégio Positivo, Zair Cândido Netto.

Mas no Positivo, as ações referentes à Copa não pararam no futebol. Outras atividades foram criadas pelos professores para que os estudantes se envolvessem mais com as atividades, e também para atrair quem não gosta do esporte. Para isso, foram criados os “cargos” de mini-assessores de imprensa e fotógrafos. Eles tiveram a responsabilidade de noticiar tudo em um blog (blog.educacional.com.br/copacentral). Foi o caso da estudante A.G., de 12 anos. Ela está na 7.ª série e afirma que as atividades relacionadas à Copa ajudaram muito no seu desenvolvimento como cidadã. “Aumentou minha responsabilidade e também o companheirismo entre os colegas. Sem falar no entretenimento, foi muito legal participar do campeonato”, disse ela. Os estudantes tiveram também o apoio dos professores do curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Eles passaram aos alunos um pouco mais de conhecimento sobre redação jornalística.

Para estimular ainda mais, os professores do Positivo estipularam que, ao final da “mini-copa”, troféus (iguais os da FIFA) serão entregues não só para quem participou do futebol, mas também para as equipes que cuidaram da comunicação social. “Assim motivamos todos os estudantes. Foi um despertar do aluno para o conhecimento diferenciado”, avaliou o professor.

A estudante de 13 anos, G.L., também contou que aprendeu muito com as atividades, e que fez pesquisas diversas em várias disciplinas. Porém, o que ela mais gostou foi de jogar. “Fizemos 30 gols em quatro jogos. E só tomamos um. Com os jogos aprendemos a respeitar ainda mais os colegas, aprendemos a ganhar e perder”, contou.

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