Paraná terá 95% das estradas recuperadas

Investimentos

De acordo com o secretário dos Transportes, Waldyr Pugliesi, serão investidos R$ 600 milhões nos próximos dois anos para recuperação de estradas paranaenses. Os recursos são do governo do Estado, do Banco Mundial, da Cide (imposto sobre combustíveis) e de convênios com o Detran. Os valores garantirão ainda a conservação e a manutenção de toda a malha rodoviária estadual de 10 mil quilômetros.

O diretor-geral do DER, Rogério Tizzot, afirma que os investimentos e as ações de recuperação da infra-estrutura do Paraná realizados pelo governo do Estado nos últimos 24 meses já vêm apresentando resultados positivos. De acordo com levantamentos de técnicos do DER, o governo Requião já reduziu em 25% o número de quilômetros de rodovias estaduais considerados ruins ou péssimos.

O levantamento mostra que, ao final de 2002, 40% das estradas estaduais que cortam o Paraná estavam em situação precária. Em 24 meses de atuação – com obras, serviços e intervenções na malha rodoviária – o índice foi reduzido para 15%. "Ainda temos muito a fazer, mas é o início dos resultados dos esforços feitos pelo conjunto do governo estadual", destaca Tizzot.

Processo

De acordo com o diretor do DER, a melhora dos índice de conservação das estradas é fruto de um amplo processo de recuperação das rodovias. "Em 2003 conseguimos estancar o processo de deterioração que havia se instalado na malha. Agora, em 2004 iniciamos a recuperação definitivas de todos os quilômetros que nos foram entregues destruídos", explica.

O diretor lembra que esse esforço é necessário devido ao descaso do governo Lerner, que pouco investiu na conservação rodoviária, principalmente entre 1998 e 2002. "Encontramos um quadro muito complicado. O Paraná vinha perdendo anualmente 700 quilômetros de rodovias", calcula Tizzot. "Foi uma falta de respeito e um descaso total com a população diante de um patrimônio rodoviário avaliado em R$ 10 bilhões".

Tizzot acrescenta que a destruição da malha foi acelerada pelas altas tarifas de pedágio cobradas pelas concessionárias. "Os caminhoneiros, para fugir das tarifas extorsivas, buscam rotas de fuga e acabam utilizando as rodovias vicinais que não foram construídas nem projetadas para suportar tráfego pesado e intenso", explica.

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