Paraná já prepara campanha para vacinar gado contra a febre aftosa

O Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, pretende esclarecer a população sobre a importância da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que vai acontecer, em sua primeira etapa, entre os dias 01 e 20 de maio. A meta é vacinar 100% do rebanho paranaense, estimado em 10,2 milhões de bovinos e bubalinos, em 214 mil propriedades.

?A vacinação é a maneira mais barata e simples de imunizar o gado contra a febre aftosa e para atingirmos essa meta contamos com o apoio de várias entidades. A responsabilidade não é só do Governo, mas também das prefeituras, cooperativas, sindicatos e conselhos municipais de sanidade agropecuária, com quem pretendemos estabelecer uma grande parceria?, disse o secretário estadual da Agricultura, Valter Bianchini.

Na última campanha, realizada entre 01 e 20 de novembro de 2006, a vacinação atingiu 98% do rebanho paranaense. Agora, o governo do Paraná quer bater o recorde nacional e trabalha no sentido de que todas os proprietários, de pequenas ou grandes áreas, que tenham, um, dois ou milhares de animais, se conscientizem sobre a necessidade da vacinação.

A vacinação e a comprovação são obrigatórias, estando previstas em legislação estadual. Quem não vacinar está sujeito a penalidades impostas pela Secretaria da Agricultura, entre elas, multa de R$ 78,00 por cabeça de animal não vacinado.

A febre aftosa representa um dos maiores males para a pecuária. Além dos prejuízos imediatos, como perda de peso dos animais ou queda na produção leiteira, tem ainda como conseqüência a paralisação das vendas para os mercados interno e externo.

Todo o rebanho tem que ser vacinado inclusive recém-nascidos e fêmeas prenhes. A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa, sendo transmitida pela saliva, leite, urina, fezes do animal contaminado, pelo ar, pela água e por qualquer material, até mesmo roupas, sapatos e rodas de veículos que tenham contato com o animal doente.

?Se apenas um animal for contaminado ele prejudicará todos os produtores e a forma mais eficiente de prevenção é realmente a vacinação. Por isso, conclamamos todos os produtores para que façam a sua parte, e não deixem de vacinar seus rebanhos?, afirma Marco Antonio Teixeira Pinto, responsável pela Divisão de Defesa e Sanidade Animal da Secretaria da Agricultura.

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