Paraná gerou 67 mil empregos formais em cinco meses

O Paraná gerou nos primeiros cinco meses do ano 67.628 novos empregos formais, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho. O levantamento, baseado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), colocou mais uma vez o Estado entre os três maiores geradores de emprego do país. Só em maio, houve um aumento de 15.674 postos de trabalho.

O resultado do ano representou um acréscimo de 3,95% no total de trabalhadores com carteira assinada no Paraná que, em janeiro, era de 1.710.596. A média nacional de crescimento foi calculada em 3,13%. Do saldo positivo dos cinco meses do ano, 72,5% (49.010) dos novos empregos foram registrados no interior do Paraná. O restante, (27,5% ou 18.618 postos), foram criados na Região Metropolitana de Curitiba.

Com os resultados deste ano, o Paraná gerou uma média mensal de 13.526 empregos com carteira assinada, o que significa 676 novos postos de trabalho a cada dia, considerando-se 20 dias úteis para cada mês, e de 451 vagas diárias ao se considerar o mês completo. Com esses últimos números, o governo Roberto Requião já registra 252.646 empregos com carteira assinada, um recorde histórico.

Região Sul

O saldo de novos postos de trabalho verificado no Paraná representa o melhor da região Sul do país tanto no mês de maio, no acumulado de janeiro a maio, como também no acumulado dos últimos 12 meses.

Em maio, Santa Catarina obteve um saldo de apenas 1.475 postos e Rio Grande do Sul apresentou um decréscimo de 5.831. Para o período janeiro a maio de 2005, o saldo acumulado do Paraná foi inferior apenas ao de São Paulo e Minas Gerais. São Paulo tem uma população quatro vezes maior que a do Paraná e Minas duas vezes.

Na análise dos últimos 12 meses, o saldo positivo no Paraná foi de 107.802 postos formais de trabalho, representando um crescimento de 6,45%, superior ao verificado no Brasil, de 6,13% (1.467.282 postos).

Motivos

Para o governo do Estado, os resultados do Paraná são decorrência de uma série de medidas. Uma delas, o regime tributário implantado pelo governador Roberto Requião, que isentou do ICMS 112 mil empresas das 170 mil cadastradas pela Receita Estadual. Além dessas, 39 mil pagam alíquotas de 2% a 5%.

O governo estadual considera também que redução de imposto para setores estratégicos como construção civil, cesta básica, leite e trigo também ajudou. Da mesma forma, a redução de tarifas públicas, como as da Copel e da Sanepar, é considerada estratégica.

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