Paraná foi o Estado que mais vacinou contra a pólio em todo o País

Com o fim da campanha de vacinação contra a poliomielite, as últimas parciais divulgadas pelo Ministério da Saúde apontam que até agora o Paraná foi o Estado que mais vacinou no País. De acordo com os dados recebidos até quinta-feira (16), a Secretaria vacinou mais de 90% das crianças de zero a quatro anos. Isto significa mais de 811 mil crianças imunizadas. O balanço final do Ministério da Saúde sairá na segunda-feira.

Segundo o secretário da Saúde, Cláudio Xavier, a vacinação, que foi prorrogada até esta sexta-feira (17), indica que falta pouco para que todas as regionais de saúde alcancem a meta do Ministério da Saúde, que é de 95%. Praticamente todas as crianças menores de um ano já foram imunizadas e em torno de 88% das crianças de um a quatro anos. ?Diversas regionais já registraram mais do que a meta do Ministério. O importante é a conscientização dos pais e responsáveis para que vacinem as crianças?, avalia o secretário da Saúde, Cláudio Xavier.

De acordo com o secretário, com o esforço de todas as pessoas envolvidas e o comprometimento da população, o Paraná é o Estado que mais vacinou no território nacional. ?Mas o importante mesmo é proteger nossas crianças?, diz Xavier. Ele ainda lembrou que os pais que não conseguiram levar os filhos nessa campanha podem se dirigir a qualquer posto de saúde, já que a vacina está disponível durante o ano todo.

O secretário diz que a campanha de vacinação é um compromisso de manter a erradicação dessa doença no país, que apresentou o último caso em 1989 e o Paraná em 1986. A segunda fase da campanha está programada para agosto. Para essa primeira fase foram disponibilizadas 1.500.000 doses da vacina Sabin. Cerca de 9.600 pessoas trabalham na campanha, atendendo nos 8.700 postos de saúde do Estado.

A doença

A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecciosa e altamente contagiosa, que atinge apenas o ser humano, causada pelo poliovírus em um dos seus subtipos, 1, 2 ou 3, e é transmitida de pessoa para pessoa.

A doença se caracteriza por paralisia flácida de início repentino, que apresenta os sinais cerca de sete a 21 dias após a infecção. Acomete, em geral, os membros inferiores, tendo como principal característica flacidez muscular, deficiência motora e febre e ataca cerca de uma em cada 200 pessoas. Entre 5% e 10% das pessoas evoluem para a morte por asfixia, causada pela paralisação dos músculos respiratórios.

Voltar ao topo