Paraná está adequado ao combate aos entorpecentes

O Paraná está completamente adequado ao Programa Nacional de Combate às Drogas. A afirmação é do secretário nacional Antidrogas, general Paulo Roberto Uchoa, que realizou a palestra de abertura do Seminário Internacional sobre Drogas, na noite de quinta-feira (28), em Curitiba. Segundo ele, é preciso uma ação coordenada para enfrentar o problema que movimenta US$ 15 bilhões por ano no país e pelo menos US$ 500 bilhões por ano em todo o mundo.
“No Paraná o problema está sendo equacionado pelo governo. O Estado está perfeitamente entrosado com o Conselho Nacional Antidrogas. Temos uma troca regular de informações sobre o assunto e reuniões bimestrais para combater este flagelo”, afirmou Uchoa.
Conforme levantamento da Secretaria Nacional Antidrogas, 2,5 milhões de brasileiros consomem algum tipo de droga, diariamente. Entre os usuários, a idade de início ao consumo de álcool varia entre oito e 13 anos. “Este é um problema a ser enfrentado com senso patriótico. Estamos dando nossa contribuição ao especializar profissionais do Governo nas áreas de prevenção, repressão e tratamento penal”, avaliou o secretário da Segurança Pública, José Tavares. Durante a abertura do seminário, foi realizada a formatura dos alunos do primeiro curso de especialização em dependência química, promovido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC).
Vinte e nove funcionários da Secretaria da Segurança Pública, entre policiais, psicólogos e assistentes sociais, participaram do curso, que teve 15 meses de duração. Entre os principais trabalhos apresentados estão dois da equipe do Governo do Paraná. A pedagoga Sara Cristina do Rocio Silva e a psicóloga Ivony Falkosky avaliaram o perfil das condenadas por tráfico de drogas, presas na Penitenciária Feminina de Piraquara.
Constataram que a maior parte das detentas são jovens, com pouca instrução e cometeram o delito por dificuldades financeiras. “O curso trouxe uma visão nova e importante. Abordou formas de prevenção que podemos aplicar a ex-presos, para evitar a reincidência ao crime”, afirmou a pedagoga Sara Cristina.
Outro profissional que já está utilizando o que aprendeu durante o curso é o chefe do Setor de Ação Social (SAS) da Polícia Militar, capitão Márcio De Modesti. Ele e outros quatro funcionários do SAS, criaram o Programa de Prevenção do Uso de Álcool do Policial Militar, que está sendo desenvolvido no 13.º Batalhão da PM e no Regimento de Polícia Montada.
“É um programa voltado para a qualidade de vida do policial. Cria suporte para que ele enfrente as dificuldades e stress do dia-a-dia sem ter que recorrer ao álcool ou qualquer outra substância química”, explicou.

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