Paraná amplia participação na geração nacional de receita na área de serviços

O Paraná aumentou em 0,2 ponto percentual a sua participação na geração de receita na Pesquisa Anual de Serviços (PAS), de 2004, divulgada nesta quarta-feira (20) pelo IBGE e que revela, entre outros itens, que os estados líderes do ranking tiveram quedas significativas, como é o caso do Rio de Janeiro, que perdeu 1,5% em receita. Em 1998, a participação do Paraná era de 5,1% e, agora, a nova pesquisa mostra que este índice saltou para 5,3%.

A pesquisa leva em conta os serviços prestados às famílias (alojamento e alimentação), às empresas, transportes, informação, correio, atividades imobiliárias e de manutenção e reparação, levando-se em conta a receita bruta, salários e retiradas, pessoal ocupado e empresas envolvidas. O Paraná teve uma receita bruta de R$ 22,154 bilhões. Os salários e retiradas representaram R$ 3,784 bilhões, para os 420.336 empregados das 69.764 empresas do setor. 

Tanto em 1998 como em 2004, São Paulo teve a maior participação na geração de receita no conjunto de atividades da PAS (43,0% e 42,3% respectivamente). Nesse mesmo intervalo de tempo, Rio de Janeiro, com 15,7% em 1998 e 14,2% em 2004, e Minas Gerais, com 8,1% e 7,9%, mantiveram a segunda e a terceira posições entre as unidades da federação. Os três estados, porém, perderam juntos 2,4% na participação relativa.

Na região Sul, o Rio Grande do Sul manteve como o maior estado em termos de geração de receita, mas perdeu 0,4% em seis anos e vê a sua condição de líder ameaçada pelo Paraná. Santa Catarina subiu de oitavo para sétimo lugar no ranking brasileiro (de 2,8% em 1998 para 3,4% em 2004).

A pesquisa estimou em 885.266 o número de empresas de serviços não-financeiros operando no Brasil em 2004. Elas geraram R$ 381,0 bilhões de receita operacional líquida, ocupando aproximadamente 7,093 milhões de pessoas, cujos salários e outras remunerações somaram R$ 72,22 bilhões. Em relação a 2003, houve aumentos de 4,8% no número de empresas (eram 844.444); de 11,0% na receita (foi de R$ 343,06 bilhões); e de 9,5% no total de ocupados (eram 6,478 milhões de pessoas).

Entre 1998 e 2004, a região Sudeste perdeu participação nacional nos totais de receita bruta (de 68,1% para 65,7%); salários, retiradas e outras remunerações (de 67,1% para 66,3%); e pessoal ocupado (de 60,6% para 59,2%). Apesar disso, ainda se mantém na liderança em todas as variáveis pesquisadas.

Como já havia ocorrido em 2003, em 2004 as atividades de Serviços de Informação (telecomunicações, informática, audiovisual, jornalismo e agências de notícias) foram responsáveis pela maior parte da receita operacional líquida do setor (31,6% ou R$ 120,4 bilhões), seguidas pelas de Transportes, Serviços Auxiliares e Correio (30,6% ou R$ 116,4 bilhões).

Em relação aos salários e ao número de pessoas ocupadas, as atividades de Serviços Prestados às Empresas ficaram com as maiores parcelas (33,1% e 35,7% respectivamente) em 2004 ? também repetindo o cenário de 2003. Já em termos do número de empresas pesquisadas, a maior representação, em ambos os anos, foi dos Serviços Prestados às Famílias (31,8%).

Voltar ao topo