Para sindicatos, 70% dos postos do INSS estão parados, Previdência diz que são 20%

O ministério da Previdência e Assistência Social afirma que 20% dos postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aderiram à greve, mas a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) diz que 70% do serviço está paralisado. O ministério vai divulgar hoje (3) um novo balanço da greve que começou ontem por tempo indeterminado.

Pela manhã, o ministro da Previdência, Romero Jucá, pediu aos servidores do INSS que voltassem a trabalhar. Segundo o balanço do primeiro dia de greve, o Sudeste é a região com o maior número de agências paralisadas, principalmente nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. "Nós temos no interior desses estados um funcionamento parcial e inclusive integral de agências, mas no caso das grandes cidades notadamente se vê a paralisação e a gente entende que é importante que os servidores saibam que existe permanentemente uma negociação implantada", afirmou Jucá.

Na região Centro-Oeste, de acordo com o ministro, cerca de 6% das agências ficaram fechadas no primeiro dia de paralisação. Das agências localizadas no Nordeste, 16% fecharam as suas portas. Na região Norte, a paralisação é pequena e se concentra basicamente na cidade de Manaus. O ministro afirmou que no estado de Roraima não há paralisação.

Na região Sul, segundo o ministro, as maiores paralisações aconteceram nas capitais e grandes cidades. De acordo com Jucá, o estado com o maior movimento de greve é o Rio Grande do Sul. "Eu quero fazer um apelo a os estados do Sul para que voltem a atender a população, e dizer que nós estamos permanentemente em aberto, negociando, acompanhando e querendo resolver os problemas da Previdência".

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