Para relator, ainda não dá dizer se Malta está envolvido com sanguessugas

Brasília – O senador Demóstenes Torres (PFL-GO), relator do processo contra Magno Malta (PL-ES) no Conselho de Ética, disse que ainda não é possível dizer se o parlamentar está envolvido no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do orçamento.

?Em relação a Malta, ainda não podemos dizer se ele é culpado ou inocente. Estamos fazendo tudo, buscando todos os elementos, ampliando investigações?, afirmou Torres após ouvir testemunhas do caso

O primeiro a ser ouvido foi Wylerson Costa, assessor do deputado Lino Rossi (PP-MT). O deputado teria emprestado a Malta um carro Fiat Ducato, que teria recebido da Planam. Depois o veículo foi vendido à empresa de Valcir Piran. Segundo assessor do deputado, Rossi pegou o carro de volta em 2003 e o emprestou a Malta.

Valcir Piran, que também depôs hoje no Conselho de Ética, confirmou que comprou o carro de Rossi e depois o vendeu a José Luiz Cardoso, que devolveu o veículo um tempo depois. Piran contou ao conselho que após a devolução, o carro foi revendido à Planam. Segundo ele, Rossi não voltou a comprar o veículo.

O relator afirmou que há diversas contradições no depoimento de Lino Rossi. ?É uma história muito complicada. O dono da empresa (Valcir Piran) confirma que Vedoin comprou. Lino Rossi disse que comprou o carro e ficou devendo. O deputado foi extremamente contraditório?, observou o relator.

Demóstenes Torres disse que será preciso rastrear a documentação para chegar a uma conclusão.

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