Para PF, dinheiro do dossiê pode ter sobra de campanha

O superintendente da Polícia Federal em Cuiabá, Daniel Lorenz, admitiu hoje que o rastreamento dos dólares é uma tarefa mais fácil do que descobrir a origem do R$ 1,16 milhão em moeda nacional que seria usado na compra do dossiê Vedoin por petistas. Segundo ele, os reais são "um dinheiro que não passou recentemente pelos bancos". Lorenz disse que trata-se de um dinheiro estocado, talvez uma sobra de campanha no Rio de Janeiro.

O delegado que investiga os possíveis envolvidos com o dossiê Vedoin, Diógenes Curado, está fora de Cuiabá há três dias para participar de diligências no Rio. A Polícia Federal também confirmou que está levantando o sigilo de cerca de 800 linhas telefônicas e que muitas delas passam pelo Palácio do Planalto, o que, segundo um policial, pode não significar nada além de ligações entre amigos ou parentes.

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