Para Meirelles, país pode enfrentar instabilidade de bolsas com tranqüilidade

São Paulo – O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, garantiu nesta sexta-feira (2) que o país tem condições de enfrentar a instabilidade das bolsas de valores mundiais com ?tranqüilidade e serenidade?. O presidente do BC ressaltou que o país está acompanhando a retração das bolsas com ?seriedade e cuidado?, mas não com a preocupação de um país vulnerável.

?O Brasil hoje está em uma posição de muito mais força do que sempre teve nas últimas décadas para passar situações desse tipo. O Brasil hoje tem reservas acima de 100 bilhões de dólares, tem saldo comercial muito sólido e tem saldo de conta corrente?, explicou Meirelles.

Meirelles reafirmou a tranqüilidade do país para enfrentar a instabilidade das bolsas lembrando que o endividamento público do Brasil é decadente, que o país não tem mais dívida cambial doméstica e que a inflação está na meta preestabelecida. ?Portanto, estamos olhando com atenção, com seriedade, mas numa posição de tranqüilidade de serenidade?, afirmou.

Henrique Meirelles afirmou que a demissão do diretor de Política Econômica, Afonso  Bevilaqua, não é um ?gatilho? para outras mudanças na diretoria do banco. Bevilaqua alegou motivos "familiares" para pedir demissão.

O presidente do BC disse que o substituto de Bevilaqua, Mario Mesquista, deve permanecer ?definitivo? no cargo tal como os outros diretores. "Isto é, somente quando, e se o presidente da República me convidar para ficar no BC, e em eu aceitando esse convite, aí sim eu vou chamar todos os diretores, inclusive o Mario Mesquita, para conversar sobre a permanência. Portanto a situação dele é a mesma dos demais diretores".

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