Para João Paulo, tendência na Câmara é repor salário de R$ 260

O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), disse hoje que a nova votação da medida provisória que define o valor do salário mínimo vai exigir cautela. Como a matéria foi alterada pelo Senado, que definiu o valor de R$ 275 para o mínimo, no lugar dos R$ 260 fixados pela Câmara, a matéria volta, agora, para a Casa inicial. ?Eu tenho a impressão de que a tendência da Câmara, com todo respeito que o Senado tem, é repor aquilo por que a Câmara optou no primeiro momento, que é o valor de R$ 260?, acrescentou o deputado.

João Paulo explicou que a matéria passa, a partir de hoje, a trancar a pauta da Casa e que, por isso, é a primeira na lista das votações. Ele não quis, entretanto, arriscar uma data para a votação. ?Aquele calendário que nós tínhamos feito, evidentemente, vai sofrer um atraso. Então, eu vou fazer uma nova adaptação das matérias com o tempo que nós temos agora?, disse.

Segundo o deputado, a Câmara vai analisar a matéria com os instrumentos que tem. ?Nós temos o Orçamento, temos a situação fiscal que todo mundo conhece. Então, a Câmara vai decidir com base nisso?, afirmou.

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