Para Garotinho, melhora em pesquisa é fruto de exposição na mídia

São Paulo – O pré-candidato a presidente Anthony Garotinho (PMDB) voltou a afirmar hoje, em São Paulo, que a melhora da avaliação dele na pesquisa eleitoral do Instituto Datafolha foi fruto da maior exposição com a publicidade partidária gratuita e da suposta perseguição da qual é vítima por parte do governo federal e dos governistas da legenda.

"Inegavelmente, a propaganda partidária veiculada no período da pesquisa ajudou", disse, ressaltando o papel de quem chamou de "poderosos". "Esses poderosos ligados ao PT, ao PMDB e ao sistema financeiro têm feito minha campanha", afirmou, durante uma reunião com filiados ao PMDB.

De acordo com Garotinho, a melhora também deve-se ao combate que tem empreendido contra a política econômica da administração federal e as propostas do pré-candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) para a economia do País.

"O povo está se identificando com nossas propostas de redução de juros, da carga tributária e a mudança dessa política econômica, que só fez beneficiar nos últimos anos esses poderosos", disse.

Ele voltou a criticar os governistas do PMDB, a quem chamou de "incoerentes", e reafirmou a certeza na vitória da pré-candidatura. "O PMDB tem de decidir se quer ser um partido de capitanias hereditárias, onde tem um dono em cada Estado, ou se quer ter um projeto nacional. Creio que a maioria do PMDB quer a candidatura própria", afirmou.

Para Garotinho, a verticalização não deve ser um empecilho para a efetivação da candidatura, uma vez que não apenas a sigla terá dificuldades derivadas da manutenção da regra. "Se o PMDB tem mais candidatos ao governo e é mais forte, ele vai ter menos problema do que aqueles que não têm palanque", disse, em referência às demais agremiações.

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