Para Confederação da Agricultura, 2007 será melhor para produtor rural

O superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ricardo Cotta, afirmou nesta quinta-feira (30) que o ano de 2007 será melhor para os produtores rurais, devido ao aumento dos preços internacionais para os produtos agrícolas e da redução de cerca de 12% dos custos de produção.

Ele lembrou ainda que a safra atual foi plantada com um dólar a R$ 2,15 e que projeções indicam que a produção será vendida com dólar a R$ 2,35. "De forma isolada, o ano que vem será melhor, mas o produtor continuará com problemas de caixa", disse ele.

Cotta explicou que o produtor teve suas dívidas prorrogadas nos últimos dois anos e que essas parcelas vencem em 2007. "O produtor terá um ano para pagar as dívidas de custeio dos três últimos anos", afirmou.

Ele também comentou o resultado do PIB do IBGE do terceiro trimestre do ano. "Entre 2000 e 2004, o agronegócio foi a locomotiva do crescimento da economia do País, mas perdemos força em 2005", afirmou. Segundo ele, em 2004, a participação do agronegócio no PIB do País foi de 30%. No ano passado, esse porcentual caiu para 27,5% e deve fechar 2006 em 26%.

Em entrevista à imprensa, o assessor da Comissão Nacional de Comércio Exterior da CNA, Antônio Donizeti Beraldo, também falou sobre as perspectivas de exportações de açúcar e álcool em 2006. Segundo ele, os embarques no setor sucroalcooleiro podem render US$ 8,5 bilhões neste ano, resultado que faria o setor empatar com o faturamento obtido com as vendas de carnes.

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