Para Alckmin, gestão do PT não reduziu desigualdades

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, criticou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrando ações para acabar com a pobreza no País. Na quinta-feira, Lula dissera que preferia governar para os pobres, que se contentam com pouco e raramente se organizam para protestar. "Na verdade, é preciso governar para diminuir a pobreza. O presidente precisa parar de se queixar e começar a trabalhar", atacou o presidenciável tucano.

"É preciso diminuir a desigualdade, trazer felicidade do ponto de vista social e desenvolvimento econômico. E isso não acontece por acaso", completou o ex-governador, durante caminhada no centro de São Caetano do Sul, no ABC, ao lado do candidato tucano ao governo paulista, José Serra.

Alckmin, que na última semana subiu em duas pesquisas eleitorais acendendo o otimismo dos tucanos, comentou que é preciso "empreendedorismo e esforço de governo" para geração de emprego e renda, além da redução de pobreza. Ele considera necessário "criar um ambiente receptivo, que estimule o investimento privado", mas acha que Lula faz o contrário. "Ele aumentou os gastos correntes, aumentou os impostos e cortou os investimentos.

Alckmin frisou que o PSDB, se voltar à Presidência, vai trabalhar na linha oposta, criando condições para que o empresariado invista em negócios que gerem oportunidades de trabalho. Serra aproveitou para reforçar as críticas ao governo e ao presidente Lula.

Segundo o ex-prefeito, o País tem uma "política cambial equivocada", que afugenta investidores. "A atual política econômica de juros astronômicos e taxa de câmbio lá em baixo prejudica muito o País", alfinetou.

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