O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou há pouco, na CPI dos Bingos, que não fez nenhuma reunião com empresários do Bingo, na campanha eleitoral de 2002. Ele também afirmou que jamais discutiu com esses empresários a questão da legalização do bingo no País. Palocci disse desconhecer a informação sobre eventuais doações de empresários de bingos para o então candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Palocci garante que não demitiu seu ex-assessor, Juscelino Dourado. "Eu não demiti o Juscelino. Foi ele que pediu para se afastar", afirmou Palocci. Ele chegou a afirmar que não demitiria o ex-assessor. Palocci explicou que Juscelino decidiu deixar o Ministério da Fazenda, por ter ficado "desgostoso" com o noticiário envolvendo o seu nome, em denúncias de tráfico de influência. "Juscelino não é político. Ele é um profissional e ficou desgostoso com o envolvimento do seu nome", disse. Segundo Palocci a família de Juscelino também ficou abatida com as acusações.
Segundo Palocci, ele apenas pediu a Juscelino que antes de sair da Fazenda comparecesse à CPI dos Bingos para esclarecer as questões que envolviam o seu nome. "Ele concordou e isso foi feito", lembrou Palocci.