País corre para acabar com embargo de produtos secundários

Enquanto luta para reabrir mercados que foram fechados no ano passado para a carne brasileira, por causa dos focos de febre aftosa, o governo corre para pôr fim aos embargos que impedem a venda de produtos secundários da pauta de exportação do agronegócio. No começo deste mês, o Ministério da Agricultura fixou regras mais amplas para controle de resíduos biológicos no mel. Sete substâncias, como antibióticos, antimicrobianos e medicamentos veterinários, passaram a ser avaliadas.

A ampliação do controle tinha como objetivo impedir uma possível restrição comercial da União Européia. Mas a estratégia não surtiu efeito. Recentemente os europeus suspenderam a importação de mel brasileiro. A receita com as vendas de mel é pequena, quando comparada com o principal produto da pauta de exportação agrícola, o complexo carnes. Mas o vice-presidente de Assuntos Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Gilman Viana Rodrigues, lembra que qualquer embargo arranha a imagem do agronegócio brasileiro.

O País tem dificuldades ainda de vender castanha do Brasil, também chamada castanha-do-pará, para o bloco europeu. O bloco não aceita a regra internacional para presença de um fungo que produz a aflatoxina, substância considerada cancerígena.

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