ONU investiga abusos sexuais nas missões de paz

A ONU investiga 313 funcionários e militares que nos últimos dois anos formaram parte das forças de paz internacionais e que estiveram envolvidos em denúncias de abusos sexuais. Segundo a ONU, 178 pessoas já foram punidas e retirada de seus trabalhos, principalmente nas missões das Nações Unidas na África. O número de casos registrados se refere apenas aos últimos dois anos.

Dezessete pessoas foram demitidas e 161 foram enviadas de volta a seus países de origem. Os escândalos de violações pelas próprias tropas comandadas pela ONU têm sido um assunto delicado dentro da organização, responsável pela manutenção da paz e vista, em muitos locais, como uma garantia de que abusos não sejam cometidos por governos ou grupos armados. Nos últimos anos a organização teve de punir funcionários que cobravam propinas de refugiados para que fossem atendidos pela ONU.

Sete comandantes de tropas estavam incluídos entre os autores dos abusos sexuais contra a população local ou em campos de refugiados. Mas as investigações concluíram que não são apenas soldados que estão envolvidos em escândalos, mas policiais internacionais, funcionários civis e voluntários. O caso mais crítico é o da Missão da ONU na República Democrática do Congo. 202 pessoas foram investigadas, principalmente militares.

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