Ofensiva contra a Síria seria ainda maior, diz Olmert

O premier de Israel, Ehud Olmert, advertiu nesta segunda-feira (04) que, se forçado a entrar em guerra com a Síria, a ofensiva israelense seria mais intensa do que foi na recente guerra no Líbano, informaram estações de rádio. Falando aos influentes Comitês de Defesa e de Relações Exteriores do Parlamento, ele reiterou que se opõe à retomada das negociações de paz com o país vizinho, afirmaram participantes da reunião.

Israel acusa a Síria e o Irã de fornecerem armamentos e financiar a guerrilha do Hezbollah, que lançaram cerca de 4.000 foguetes contra o território de Israel durante as cinco semanas de guerra, que terminou mês passado. A Síria também apóia e dá refúgio a líderes políticos do Hamas, grupo militante que dirige a Autoridade Palestina e prega a destruição de Israel.

Israel fez grandes esforços para manter a Síria fora do conflito no Líbano – aparentemente, para evitar outro front de guerra, ou para evitar fechar futuras opções de paz. Mas, se a guerra com a Síria acontecer, Israel suspenderia as restrições que o país se auto impôs durante o último conflito, quando atingiu alvos no Líbano usando aviões, tanques e navios para realizar os bombardeios, falou Olmert, segundo a rádio do Exército.

"A Síria sabe que fomos contidos em nossas operações, e sabe que em uma operação contra a Síria, contra Damasco, Israel não se conteria", teria dito Olmert. Um participante do encontro disse à Associated Press que ele afirmou aos legisladores que Israel enviou uma mensagem à Síria durante a guerra excluindo negociações. Esta postura continua agora, afirmou o premier.

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