Obras de limpeza e roçada movimentam a Vila Parolin

A Prefeitura está fazendo a limpeza das quase 200 caixas de captação de águas pluviais da região do Parolin. O trabalho faz parte de uma grande ação que vem sendo desenvolvida pelo município para dar melhor condição de vida aos moradores da Vila Parolin, a área de ocupação irregular mais antiga da cidade.

Nesta terça-feira (10), era impossível percorrer a Vila sem encontrar várias equipes trabalhando. Com uma mangueira de alta pressão um caminhão "sugador" joga a água pela galeria abrindo caminho entre os resíduos que impedem ou dificultam a vazão. Ao mesmo tempo o equipamento puxa material acumulado como plásticos, latas e areia.

Além da desobstrução e limpeza, o trabalho prevê a troca das grelhas de ferro que estiverem estragadas por outras, de cimento. A troca dificulta a ação de vândalos que roubam grelhas para comercializar o ferro.

Os trabalhos do Distrito de Galerias da Secretaria Municipal de Obras começaram na manhã desta terça-feira pela rua Professor Leônidas da Costa onde a mangueira era levada ao longo da galeria por uma extensão de aproximadamente 50 metros. O presidente da Associação de Moradores da Vila Parolin e Amigos da Vila Guaira, Edson Pereira Rodrigues, acompanhou de perto os trabalhos que se estenderão durante esta semana.

"O Parolin é visto como abandonado, mas a Prefeitura está aqui conosco. As obras que a Prefeitura está fazendo estão dando auto-estima aos nossos moradores. A gente merece ter boas condições de vida. Aqui moram pessoas trabalhadoras", defende Edson Rodrigues. Segundo ele, tudo o que está sendo feito é importante, mas uma das obras que mais agradam os moradores é a pavimentação.

A colocação de antipó na rua Nunes Machado, entre a rua Professor Leônidas da Costa e a rua Professor José Mansur Guerios, também faz parte dos trabalhos que estão sendo realizados na região pela Prefeitura de Curitiba. "Nem acredito que agora teremos isso aqui asfaltado", comemorou Benedito Batista, de 77 anos, que há 20 anos mora no Parolin."As crianças são as que mais sofrem com a poeira". Dona Aparecida de Lourdes Batista Silvério, de 47 anos, assiste de casa, junto com os sete netos os trabalhos que vêm sendo feitos pela Prefeitura. "Se eu pudesse iria até pintar a minha casa depois da obra", disse ela.

Ainda nesta semana começa a ser feita uma paliçada no rio Guaira, na rua Plácido e Silva. Feita com troncos de eucaliptos, a paliçada em uma das margens do rio, ao longo de cerca de 50 metros, vai conter o processo de erosão que ocorre neste ponto e já alcança a pista.

O corrimão da passarela de madeira, que liga a rua Pernambuco à rua Chanceler Lauro Muller também será colocado, no lado onde não há corrimão, para garantir a travessia segura dos pedestres que utilizam a passarela de dez metros de extensão.

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