Novas vagas no sistema penitenciário serão suficientes para 30 anos

Durante os próximos 20 ou 30 anos, o Paraná não precisará criar vagas no sistema penitenciário. "Esta será a marca do governo Requião", destacou o secretário da Justiça, Aldo Parzianello, durante reunião da Operação Mãos Limpas desta segunda-feira. O governo está investindo R$ 80 milhões entre recursos próprios e do governo federal na ampliação do complexo penitenciário do Estado.

Na semana passada Requião autorizou o início das obras de centros de Detenção e Ressocialização em Piraquara, Londrina e Cascavel, respectivamente na região metropolitana de Curitiba, Norte e Oeste do Estado. Os CDRs foram construídos de forma compacta, reduzindo o custo das obras, com áreas de circulação específica para presos, alas de segurança e espaços para as atividades de ressocialização. "Estamos investindo um terço do valor gasto por unidades semelhantes pelo governo que me antecedeu", afirmou o governador. Cada nova unidade vai custar, aproximadamente, R$ 11,5 milhões e deve ser concluída em 300 dias. O custo por vaga é de cerca de R$ 11 mil, o que significa um valor muito abaixo do praticado pelo governo anterior, que chegou a pagar R$ 31 mil por vaga nas cadeias industriais.

Alívio

De acordo com Parzianello, o governo do Paraná está aumentando o número de vagas no sistema penitenciário em 110%. "O governo Requião está fazendo mais do que foi feito nos últimos 100 anos", comparou. Este ano, serão entregues à Justiça, 5 mil novas vagas no sistema penitenciário com a conclusão das obras das penitenciárias de Piraquara, Londrina, Cascavel, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu e Paranavaí. "A construção dessas novas unidades vai desafogar as cadeias em delegacias de polícia", disse o secretário.

"O governador Requião assumiu o governo com 6.400 vagas no sistema penitenciário, que correspondem às vagas criadas nos últimos 100 anos", explicou Parzianello. Em 2006, com a autorização para construção de Centros de Detenção e Ressocialização nos municípios de Londrina, Cascavel e Piraquara, com capacidade para 900 presos cada uma, serão mais de 7 mil novas vagas. No total, serão oito novas penitenciárias de regime fechado e mais três em regime semi-aberto.

"O planejamento que estamos elaborando vai acabar com a falta de vagas no sistema penitenciário do Estado", afirmou o secretário. Estão sendo construídas unidades conjugadas para presos provisórios e para presos condenados em Piraquara, Londrina e Cascavel. Com isso, o sistema vai facilitar para a Justiça o remanejamento de presos, justificou. 

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